Pulseiras da ALEGRIA, em macramé!
As pulseiras da alegria
As pulseiras da alegria são acessórios
coloridos e divertidos que podem ser usados no pulso para transmitir "boas
energias" e inspirar alegria em quem as utiliza.
Elas
geralmente são feitas com materiais como missangas coloridas, contas, pedras,
fios coloridos, entre outros.
Essas pulseiras têm como objetivo trazer leveza e positividade para o dia-a-dia, podendo ser usadas como um lembrete constante de se manter feliz e animado.
Além disso, também podem ser utilizadas como um símbolo de união entre amigos,
onde cada um pode usar uma pulseira semelhante como forma de demonstrar o
companheirismo e a alegria de estarem juntos.
Algumas
pessoas acreditam que as cores das pulseiras
da alegria possuem significados e poderes específicos, como por exemplo,
- a cor amarela representar a energia do
sol e trazer entusiasmo e otimismo,
- a cor verde simbolizar a natureza e
trazer harmonia e equilíbrio,
- e a cor azul representar a serenidade e
trazer calma e tranquilidade.
Essas
pulseiras podem ser encontradas em lojas especializadas em acessórios e também
podem ser feitas de forma artesanal, permitindo que cada pessoa personalize a
sua de acordo com suas preferências pessoais.
Em resumo, as pulseiras da alegria são uma forma divertida de transmitir boas energias, colorir o visual e lembrar-se de se manter feliz e animado em todos os momentos.
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Alegria é Felicidade imediata
“Quem é alegre
tem sempre razão de sê-lo, ou seja, justamente esta, a de ser alegre.
Nada pode
substituir tão perfeitamente qualquer outro bem quanto esta qualidade, enquanto
ela mesma não é substituível por nada.
Se alguém é
jovem, belo, rico e estimado, então perguntemos, caso queiramos julgar a sua
felicidade, se é também jovial.
Se, pelo
contrário, ele for jovial, então é indiferente se é jovem ou velho, ereto ou
corcunda, pobre ou rico; é feliz.
Na primeira juventude,
abri certa vez um livro velho e lá estava escrito: «Quem muito ri é feliz, e quem muito chora é infeliz» - uma
observação bastante ingénua, mas que não pude esquecer devido à sua verdade
singela, por mais que fosse o superlativo de uma verdade evidente.
Por esse
motivo, devemos abrir portas e janelas à jovialidade, sempre que ela aparecer,
pois ela nunca chega em má hora, em vez de hesitar, como muitas vezes o
fazemos, em permitir a sua entrada, só porque queremos saber primeiro, em todos
os sentidos, se temos razão para estar contentes.
Ou ainda,
porque tememos que ela nos perturbe nas nossas ponderações sérias e
preocupações importantes.
Todavia, é
muito incerto que elas melhorem a nossa condição; em contrapartida, a
jovialidade é ganho imediato.
Apenas ela, por
assim dizer, é a moeda corrente da felicidade, e não, como o restante, mero
talão de banco, porque apenas ela torna imediatamente feliz no presente; por
essa razão, é o bem mais elevado para seres cuja realidade tem a forma de um
presente indivisível entre dois tempos infinitos.
Assim, deveríamos antepor a aquisição e a promoção desse bem a quaisquer outras aspirações.” (1)
Felicidade e Alegria
“Não creio que
se possa definir o homem como um animal cuja característica ou cujo último fim
seja o de viver feliz, embora considere que nele seja essencial o viver alegre.
O que é próprio
do homem na sua forma mais alta é superar o conceito de felicidade, tornar-se
como que indiferente a ser ou não ser feliz e ver até o que pode vir do
obstáculo exatamente como melhor meio para que possa desferir voo.
Creio que a
mais perfeita das combinações seria a do homem que, visto por todos, inclusive
por si próprio, como infeliz, conseguisse fazer de sua infelicidade um motivo
daquela alegria que se não quebra, daquela alegria serena que o leva a
interessar-se por tudo quanto existe, a amar todos os homens apesar do que
possa combater, e é mais difícil amar no combate que na paz, e sobretudo
conservar perante o que vem de Deus a atitude de obediência ou melhor, de
disponibilidade, de quem finalmente entendeu as estruturas da vida.
Os felizes
passam na vida como viajantes de comboio que levassem toda a viagem dormindo;
só gozam o trajeto os que se mantêm bem despertos para entender as duas coisas
fundamentais do mundo: a implacabilidade, a cegueira, a inflexibilidade das
leis mecânicas, que são bem as representantes do Fado, e cuja grandeza verdadeira
só se pode sentir bem no desastre; é quando a catástrofe chega que a fatalidade
se mede em tudo o que tem de divino, e foi pena que não fosse esta a lição
essencial que tivéssemos tirado da tragédia grega; como pena foi que só
tivéssemos olhado o fatalismo dos árabes pelo seu lado superficial.
Por outra
parte, é igualmente na desgraça que se mede a outra grande força do mundo, a da
liberdade do espírito, que permite julgar o valor moral no desastre e permite
superar, pelo seu aproveitamento, o toque do fatal; não creio que Prometeu
estivesse alguma vez verdadeiramente encadeado: talvez o estivesse antes ou
depois da prisão; mas era realmente um espírito de liberdade e um portador de
liberdade o que, agrilhoado à montanha, se sentiu mais livre ainda; porque
podia consentir ou não no desastre, superá-lo ou não, ser alegre ou não.
E este ser
alegre não significa de modo algum a alegria daquele tipo americano de «Quebre uma perna e ria»; acho que eram
muito mais alegres as pragas dos velhos soldados de Napoleão.
No fundo é o
seguinte: é necessário, ajudando a realizar o homem no que tem de melhor, que a
mesma energia que se revelou pela física no mundo da extensão, se revele pelo
espírito no mundo do pensamento e domine a primeira vaga de energia, como onda
rolando sobre onda mais alto vai.
E mais ainda:
que pelo momento de infelicidade, o que não poderá nunca suceder no caso da
felicidade, entenda o homem como as duas espécies ou os dois aspetos de energia
se reúnem em Deus.
Só por costume
social deveremos desejar a alguém que seja feliz; às vezes por aquela piedade
da fraqueza que leva a tomar crianças ao colo; só se deve desejar a alguém que
se cumpra: e o cumprir-se inclui a desgraça e a sua superação.” (2)
Deve Ser Tão Bom Ser Alegre
“Deve ser tão
bom ser alegre, ser feliz, não é verdade? Ter a alma quente como o estofo de um
ninho, ser pequenino em tudo até nos desejos, que bom deve ser, não deve?
Os corações
pequeninos, os modestos, são sempre tão bondosos, tão quentes! O meu anda à solta,
tão grande, tão ambicioso, tem sempre frio, está sempre só... Ninguém sabe
andar com ele!
E nota, minha
Júlia, que eu não sou como muitas mulheres que querem ser tristes, que só se
encontram bem na solidão, que procuram a paz, o silêncio e a indiferença de
todos; que cultivam no peito com extremos de amor todas as saudades, que
acariciam e albergam todas as dores!
Eu não, eu
expulso, desesperada, todas as lágrimas, eu procuro aquecer-me a todos os
risos, comprimo sempre o coração para o fazer pequenino, estendo os ouvidos a
todas as canções, olho ao longe, de olhos muito abertos, todos os céus.
E é sempre em
vão!
E os risos
calam-se quando eu quero ouvir, e os meus pobres olhos tristes cegam-se a todas
as claridades.
Mas agito
sempre os guizos, faço sempre barulho, um barulho infernal cheio de vida, de
alegria, imito todos os risos e cá dentro é noite... e cumprimentam-me todos
pelo meu génio alegre e «divertido»...
Tem graça, pois
não tem, minha Júlia? Se soubessem como sou hipócrita!
Que horror
todos teriam de mim! Assim sou... muito sincera, de uma franqueza que chega
muitas vezes à brutalidade (dizem os que me conhecem muito bem) e sou...
extremamente alegre, não há tristezas que me cheguem nem venturas que me fujam!”
(3)
(1) Arthur
Schopenhauer, in 'Aforismos para a Sabedoria de Vida' (editado)
(2) Agostinho da
Silva (13.02.1906 - 3.04.1994), in 'Textos e Ensaios Filosóficos' (editado)
(3) Florbela
Espanca, in 'Correspondência (1916)' (editado)