A olaria: toda uma vida de aprendizagem

Oleiro modelando um vaso num torno

Sabe-se que um oleiro necessita de barro, de água e de um forno.

Mas geralmente ignora-se que primeiro é necessário aprender o ofício: sete anos de aprendizagem, dizem uns; toda uma vida, dizem outros.

Faz falta um local bastante espaçoso para nele ter, além do forno, um ou dois tornos, prateleiras para a secagem e um armário para colocar os esmaltes e vernizes.

E é também necessário produzir em série se se quer viver do próprio ofício.

Antigamente, os oleiros coziam os seus objetos ao sol.

Há alguns anos ainda se podia ver, nas olarias de algumas terras, barros secando ao sol.

Atualmente, o oleiro tem de adquirir um equipamento caro, e terá de vender muito para que a sua atividade seja rentável.

Necessitará, também, de energia física, de habilidade manual... e de sólidos conhecimentos mineralógicos, que lhe permitirão escolher bem o barro, trabalhá-lo e cozê-lo de forma adequada.

Se quer, além disso, realizar uma obra pessoal, o oleiro terá também de investigar sem descanso o campo das formas e o dos esmaltes. 

Embora os tornos, ou "rodas", utilizadas pelos oleiros revistam formas muito variadas, todos se baseiam no mesmo princípio: uma roda ligada a um eixo móvel sobre a qual se coloca o barro.

Acionando-a com a mão ou com o pé, o oleiro controla a velocidade de rotação e consegue o ritmo que lhe convém. (1)

Para quem gosta de olaria, sugerimos a leitura de

- O Barro Preto de Bisalhães – Vila Real    

- Artesanato: trajes regionais – figurado de Barcelos 

- Museu de Olaria – Barcelos

(1) Alfa Estudante – Enciclopédia Juvenil (texto editado e adaptado)

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