O macramé, ou a arte de dar nós


A moda é um eterno retorno.

No século XVII, o macramé era um passatempo de salão e foi também entretenimento das nossas bisavós. Agora está novamente em voga.

Trata-se de um trabalho de passamanaria executado com fios atados e entrançados.

Exige muito pouco investimento: pode-se utilizar algodão, sisal, linho, pita, lã de tapetes ou mesmo cordel.

Com o simples conhecimento dos nós de base e das suas variantes, é possível confeccionar cintos, xailes, bolsas, tapetes, cortinas, redes de baloiço, pulseiras, etc.

Uma citação
«Não existe um gesto artesanal que não seja realizado ao mesmo tempo milhares de vezes ao dia por uma asa, uma barbatana, uma antena, uma folha, o vento ou o sol.

Uma apara é arrancada; um fio de trama é estendido sobre a urdidura; uma ferradura é curvada; a aranha une a parte final do seu tecido; o melharuco retorce o vime na borda do ninho; o cesteiro retorce o vime na borda da cesta; a espátula alisa o gesso; a abelha modela os alvéolos do favo; a vida continua o seu combate em cada segundo
Jean Giono

Em cima: a técnica do macramé fundamenta-se na execução de dois nós de base. A alternância e a repetição dos nós, assim como o número e a direção dos fios, permitem realizar bandas e entrançados, dos mais estreitos aos mais largos.

Esta arte antiga, de uma surpreendente riqueza, tornou-se de novo popular nos últimos anos.

Fonte: Alfa Estudante – Enciclopédia Juvenil (texto editado e adaptado)

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